O vice-presidente da CPI do Genocídio, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), é pré-candidato ao governo do Amapá. A informação foi confirmada à Fórum pela assessoria do senador.
O deputado federal Camilo Capiberibe (PSB-AP) havia divulgado, em suas redes sociais, que Randolfe estaria disposto a concorrer ao cargo de governador nas eleições do próximo ano.
“O senador Randolfe manifestou sua vontade – e da maioria do nosso povo – de ser candidato ao governo do Amapá em 2022. Feliz por integrar essa aliança para o bem do povo do Amapá!!”, postou Capiberibe.
De acordo com o site Ponto da Pauta, Randolfe teria recebido convite para trocar a Rede pelo PDT para disputar o governo.
No entanto, o senador teria dito: “Disputarei o governo do Amapá pela Rede em uma aliança de oposição a Waldez”, em referência ao atual governador do estado, Waldez Góes (PDT).
Ainda segundo o site, Randolfe seria o candidato de uma frente de partidos integrada por PSB, PT, PSOL e Rede.
Crime de Bolsonaro
Randolfe vem se destacando como vice-presidente da CPI do Genocídio. Nesta semana, por exemplo, o senador atribuiu a Jair Bolsonaro mais um crime.
A comissão ouviu o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU), Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, sobre o relatório falso que foi divulgado por Bolsonaro sobre as mortes provocadas pela Covid-19 no Brasil.
“É lamentável constatarmos sempre a ocorrência de novos crimes, no âmbito desta Comissão Parlamentar de Inquérito. Já foi charlatanismo, já foi curandeirismo, já foi infração à ordem sanitária. Hoje, estamos diante do crime de falsificação de documento público, e os indícios, lamentavelmente, levam à figura de Sua Excelência o Senhor Presidente da República, conforme consta no art. 297 do Código Penal”, declarou.