Sérgio Reis, líder do golpe de Bolsonaro, teve contas rejeitadas pela justiça quando era deputado

O relator do processo, desembargador Mário Devienne Ferraz, afirmou na época que “as irregularidades apontadas persistem e possuem natureza insanável”

Foto: Cleia Viana/Câmara dos DeputadosCréditos: Divulgação
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O cantor e ex-deputado federal Bolsonarista Sérgio Reis (Republicanos), que neste fim de semana teve um áudio vazado onde ameaça invadir o Supremo Tribunal Federal (STF), teve a sua prestação de contas reprovada no ano de 2015. A decisão na época foi unânime em sessão de julgamento do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).

O relator do processo, desembargador Mário Devienne Ferraz afirmou que “as irregularidades apontadas persistem e possuem natureza insanável, maculando gravemente a confiabilidade das contas e impedindo a efetiva fiscalização pela Justiça Eleitoral, o que enseja a sua desaprovação”.

Na prestação retificadora, o candidato alterou o valor de despesas com pessoal, sem apresentar a documentação correspondente. Além disso, foram verificadas omissões de despesas pelo procedimento de confronto com notas fiscais eletrônicas. A Corte determinou o recolhimento de R$ 1.597,50 ao Tesouro Nacional, relativos aos recursos de origem não identificada, e de R$ 300.239,86 ao respectivo órgão partidário, referentes às sobras de campanha.

Com informações do JusBrasil

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