Após a derrota da PEC do voto impresso na Câmara, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), descartou nesta quarta-feira (11) que uma proposta parecida possa ser analisada na casa legislativa que preside.
O posicionamento de Pacheco sobre o tema frustra os planos da deputada Carla Zambelli (PSL-SP) e de bolsonaristas que, diante da derrota, querem "ressuscitar" uma PEC semelhante que está no Senado desde 2015.
“Parabéns a quem pressionou. O placar mostra que muitos deputados mudaram para a favor da PEC. Ainda podemos aprovar o #Votodemocráticoauditável com uma PEC que está no Senado desde 2015. TODOS NA PAULISTA dia 7/9, às 14h!”, tuitou a parlamentar na noite desta terça-feira (10).
Pacheco, então, reagiu. "Indagaram-me sobre uma PEC parecida, que está no Senado desde 2015. A resposta da Câmara me parece definitiva, não cabendo ao Senado voltar a esse assunto", disse o senador em entrevista coletiva.
"Renovo minha confiança no TSE, na Justiça Eleitoral brasileira. E que tenhamos a normalidade no processo eleitoral de 2022, pilar que é da democracia e do Estado de direito", disse ainda o presidente do Senado.
Na Câmara
A PEC do voto impresso (PEC 135/2019), de autoria da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), foi rejeitada na Câmara nesta terça. O projeto obteve apenas 229 votos favoráveis e ficou longe dos 308 necessários para garantir a aprovação.