Alessandro Vieira enquadra Marcos Rogério: “A CPI não tolera sabujismo”

Durante depoimento do coronel Helcio Bruno de Almeida, o senador bolsonarista tentou defender o governo e o Ministério da Saúde das irregularidades na compra de vacinas

Senador Alessandro Vieira - Foto: Senado Federal
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Durante depoimento do coronel Helcio Bruno de Almeida à CPI do Genocídio, nesta terça-feira (10), o senador bolsonarista Marcos Rogério (DEM-RO), como sempre, tentou tumultuar a sessão, com sua defesa cega do governo federal.

O resultado foi um bate-boca com o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que afirmou que Rogério mente: “A CPI não tolera sabujismo e subserviência”, disse ao parlamentar do DEM.

Marcos Rogério, na ânsia de defender o governo Bolsonaro, voltou a acusar o Consórcio Nordeste de irregularidades na compra de vacinas contra a Covid-19. Em contrapartida, declarou que não há indícios de corrupção por parte do Ministério da Saúde no caso dos imunizantes.

Constrangimento

O depoimento de Helcio Bruno de Almeida chegou a ser constrangedor. Apoiado por uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) para ficar em silêncio, o coronel não respondeu nenhum questionamento feito pelos senadores Eduardo Girão (Podemos-CE) e Rogério Carvalho (PT-SE).

Helcio de Almeida é presidente da ONG Instituto Força Brasil e apontado como um dos elos entre a Davati e o Ministério da Saúde na negociação de compra das vacinas.

R$ 23 mil

O coronel Helcio Bruno de Almeida tem 63 anos e está na reserva desde os 42. Segundo o Portal da Transparência, o militar recebe aposentadoria de R$ 23.089,82.