Outros dois nomes teriam surgido na conversa do presidente Jair Bolsonaro com o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) sobre o suposto escândalo de corrupção envolvendo a compra da vacina Covaxin através da Precisa Medicamentos. A conversa, que teria sido gravada, ainda não veio a público.
Segundo informações do colunista Diogo Mainardi, da Crusoé, além do líder do governo, deputado Ricardo Barros (PP-AL), os nomes do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PP-PI), foram mencionados na conversa.
Em depoimento à CPI do Genocídio no dia 25 de junho, Miranda contou que ele e o irmão, o servidor Luis Ricardo Miranda, se reuniram com o presidente em 20 de março, no Palácio da Alvorada, e o alertaram sobre as irregularidades na compra da vacina.
Os depoentes afirmaram aos senadores que o presidente teria considerado como grave a denúncia e que a encaminharia à polícia federal. Foi nesse momento que Bolsonaro mencionou o nome de Barros, segundo depoimento prestado à CPI.
A menção a Lira e Nogueira pode ter surgido no mesmo contexto.