Principal associação de reservistas, o Clube Militar do Rio de Janeiro embasou nesta quinta-feira (8) a nota da cúpula das Forças Armadas com ataques ao presidente da CPI do Genocídio, senador Omar Aziz (PSD-AM), e classificou a comissão como “Circo Parlamentar de Indecência”.
"O Clube Militar acrescenta que a generalização citada pelo presidente do 'Circo Parlamentar de Indecência' se enquadra, perfeitamente, para a Instituição a qual ele pertence, onde seus integrantes, em sua grande maioria, não conseguem justificar a origem de seus patrimônios, cuja investigação é sempre bloqueada por uma Suprema Corte que envergonha o nosso Brasil", diz o texto publicado juntamente com a nota das Forças Armadas no site da agremiação que já foi presidida pelo general Hamilton Mourão (PRTB), vice-presidente da República.
Pela manhã, Jair Bolsonaro (Sem partido) comemorou a nota em que o Ministério da Defesa e a cúpula das Forças Armadas buscam intimidar Aziz.
“As Forças Armadas ao lado da Lei, da Ordem, da Democracia, do respeito ao povo brasileiro e da nossa Sagrada Liberdade. Boa noite a todos”, publicou Bolsonaro no Facebook, compartilhando um vídeo do Jornal da Record com a nota dos militares.
Em sua fala, Aziz disse que alguns militares devem estar “envergonhados” pelo envolvimento de integrantes das Forças Armadas em casos suspeitos de irregularidades no Ministério na Saúde.