Clube Militar chama CPI de “Circo Parlamentar de Indecência”

Principal agremiação de reservistas, Clube Militar do Rio de Janeiro publicou texto em que diz que apoia a nota oficial do Ministério da Defesa e das Forças Armadas com ataques ao senador Omar Aziz, presidente da CPI

General Eduardo José Barbosa, presidente do Clube Militar (Foto Reprodução)
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Principal associação de reservistas, o Clube Militar do Rio de Janeiro embasou nesta quinta-feira (8) a nota da cúpula das Forças Armadas com ataques ao presidente da CPI do Genocídio, senador Omar Aziz (PSD-AM), e classificou a comissão como “Circo Parlamentar de Indecência”.

"O Clube Militar acrescenta que a generalização citada pelo presidente do 'Circo Parlamentar de Indecência' se enquadra, perfeitamente, para a Instituição a qual ele pertence, onde seus integrantes, em sua grande maioria, não conseguem justificar a origem de seus patrimônios, cuja investigação é sempre bloqueada por uma Suprema Corte que envergonha o nosso Brasil", diz o texto publicado juntamente com a nota das Forças Armadas no site da agremiação que já foi presidida pelo general Hamilton Mourão (PRTB), vice-presidente da República.

Pela manhã, Jair Bolsonaro (Sem partido) comemorou a nota em que o Ministério da Defesa e a cúpula das Forças Armadas buscam intimidar Aziz.

“As Forças Armadas ao lado da Lei, da Ordem, da Democracia, do respeito ao povo brasileiro e da nossa Sagrada Liberdade. Boa noite a todos”, publicou Bolsonaro no Facebook, compartilhando um vídeo do Jornal da Record com a nota dos militares.

Em sua fala, Aziz disse que alguns militares devem estar “envergonhados” pelo envolvimento de integrantes das Forças Armadas em casos suspeitos de irregularidades no Ministério na Saúde.

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