A jornalista Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) perguntou indignada no programa Fórum Onze e Meia, na manhã desta sexta-feira (30), por que a polícia prende o ativista Paulo Lima, o Galo dos Motoqueiros e não o homem que ameaçou sua filha e estupro pelas redes.
Com a frase, Manuela chama a atenção para o perigo iminente do fascismo que há com o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido). Galo foi preso por ter participado do incêndio à estátua do Borba Gato, em São Paulo, em Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo, no último sábado (24).
Manuela ressaltou que é necessário, neste momento, defender o Galo, que, segundo ela “lidera os trabalhadores precarizados. Vamos debater classes. Ele é o cara que coordena o movimento mais inovador que surgiu de defesa da classe trabalhadora e de denúncia da precarização”.
Manuela fez postagem nas redes sociais, no início de junho, em que denuncia ameaças que ela e sua família estão sofrendo por parte de grupos de ódio e desabafa: “Ontem à noite, em um debate, me perguntaram se eu não sinto vontade de desistir. Sim, eu sinto. Todos os dias. Ao contrário do que muitos pensam, a violência política está cada vez mais intensa. O último mês foi muito agressivo e me impactou muitíssimo”.
Isso porque, além de ser alvo de ameaça de morte, sua filha de 5 anos passou a ser ameaçada de estupro. Segundo Manuela, um pai de uma criança que estuda na mesma escola que Laura, sua filha, tirou uma foto dela e passou a divulgá-la em grupos de ódio na internet.