O servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, irmão do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), voltou atrás em seu depoimento à CPI da Covid no último dia 25 de junho.
Ao contrário do que afirmou na ocasião, Miranda disse em depoimento à Polícia Federal (PF) não lembrar se ele e seu irmão, mostraram ao presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), no encontro em 20 de março, a invoice (fatura) da compra da Covaxin que teria indícios de irregularidades. As informações são do Painel, da Folha.
Além disso, o servidor disse ainda à PF que não tem mais conversas que comprovariam que sofreu pressão para autorizar compra da Covaxin.
Segundo informações da colunista Bela Megale, de O Globo, Luis Ricardo disse à PF que trocou de celular em março. Por isso, Miranda não teria mais as mensagens que mostrariam as pressões sofridas por ele. O servidor afirmou em depoimento que não guardou o backup e tem apenas prints que foram enviados ao irmão.
O servidor, que comandava o setor de importação do Departamento de Logística do ministério, denunciou junto ao irmão sobre supostas irregularidades na negociata que envolvia a Precisa Medicamentos e a indiana Bharat Biotech. As denúncias foram levadas ao presidente Jair Bolsonaro, ao Ministério Público e à CPI do Genocídio.