O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) arquivou na semana passada o processo aberto para investigação de suposta propina paga pela Camargo Côrrea a agentes públicos com o objetivo de anular a Operação Castelo de Areia, desencadeada em 2009.
É a 11ª ação resultante da delação do ex-ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, que foram arquivadas pela Justiça por falta de provas e elementos consistentes para que a investigação fosse levada adiante.
A delação de Palocci sobre propinas para barrar a Castelo de Areia resultou numa das operações cinematográficas da Polícia Federal em 7 de novembro de 2019.
E seu relato, sem apresentar provas, Palocci afirmou que o ex-presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Cesar Asfor Rocha recebeu suborno no valor de pelo menos R$ 5 milhões da construtora Camargo Corrêa para barrar a Operação Castelo de Areia da Polícia Federal.
Palocci ainda citou, sem provas, em suposto repasse da Camargo Corrêa de R$ 50 milhões para o governo do PT e aliados em troca de uma interferência da então presidente Dilma Rousseff, em 2011, para acabar com a Castelo de Areia.