A CPI do Genocídio, instalada em 27 de abril para investigar as ações e omissões do governo de Jair Bolsonaro na condução da pandemia de Covid-19, foi oficialmente prorrogada por mais 90 dias nesta quarta-feira (14), apesar de as pressões do Planalto pelo encerramento.
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), fez o anúncio oficial durante sessão plenário realizada na noite desta quarta. O número mínimo de signatários já havia sido conquistado pelos membros da comissão, mas era necessária a leitura do requerimento para formalizar.
Com o ato de Pacheco, a CPI será prorrogada por mais 90 dias a contar a partir do dia 7 de agosto.
O vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), celebrou. "O nosso requerimento pedindo a prorrogação da CPI da Pandemia acaba de ser lido em plenário pelo presidente Rodrigo Pacheco. Agora, a CPI está prorrogada por mais 90 dias!", tuitou.
Na quinta-feira (15), os senadores ouvem o representante da Davati Medical Supply no Brasil, Cristiano Carvalho. Ele será o último depoente antes do recesso parlamentar. Os senadores, no entanto, pretendem usar o período de recesso para se debruçar sobre a documentação recebida pela comissão.
Com informações da Agência Senado