O deputado federal Junior Bozzella (PSL-SP), ex-aliado do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), contou em detalhes para a revista Crusoé como funcionou a distribuição dentro do PSL dos R$ 92 milhões do chamado orçamento paralelo do Palácio do Planalto.
O esquema, montado com recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional, privilegiou os parlamentares mais alinhados com Bolsonaro e que também declararam apoio à candidatura de Arthur Lira à presidência da Câmara.
Quem organizou a liberação dos recursos foi o deputado Felipe Francischini (PSL-PR), de 29 anos que ficou com a maior parte, ou seja, R$ 17 milhões, que foram enviados a municípios do Paraná que compõem sua base eleitoral.
O atual líder do PSL, Major Vitor Hugo, ficou com R$ 11 milhões. A terceira no ranking a foi a presidente da CCJ, a deputada Bia Kicis, que pôde indicar o destino de R$ 8 milhões.
Opositores de Bolsonaro dentro do partido pouco levaram. A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) não conseguiu encaminhar nada deste montante.