O empresário Carlos Wizard desembarcou no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), nesta segunda-feira (28), por volta das 9h20. Ele será ouvido na CPI do Genocídio na próxima quarta-feira (30). A suspeita de que ele seja um dos financiadores do "gabinete paralelo" do ministério da Saúde, que aconselhava o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) a promover o tratamento precoce contra a Covid.
Logo após o desembarque, Wizard foi encaminhado à sede da Polícia Federal em Viracopos para entregar o passaporte por determinação da Justiça. O empresário deveria ter ido depor à CPI do Genocídio na última quinta (17), mas não compareceu ao Senado Federal.
A decisão da entrega do passaporte foi da 1ª Vara Federal de Campinas, após a Polícia Federal fazer buscas na casa e no escritório do empresário e não encontrá-lo.
“Após as informações da Delegacia de Polícia Federal em Campinas, verificou-se que o Senhor Carlos Wizard encontra-se fora do Brasil. Assim, em acatamento à segunda parte da ordem, determino à Polícia Federal que cumpra o último parágrafo do ofício 1560/2021 CPI PANDEMIA, ou seja, proceda a retenção do passaporte de CARLOS ROBERTO WIZARD MARTINS imediatamente após o seu ingresso em território nacional”, afirmou o juiz federal.
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Após o empresário faltar à primeira convocação, a CPI quebrou os sigilos de Wizard, e o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), pediu à Justiça a condução coercitiva e a retenção do passaporte do empresário.
Com informações do G1