Considerado pelo próprio Jair Bolsonaro como seu "assessor" junto aos médicos que compõem o chamado "gabinete paralelo", o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) presta depoimento nesta terça-feira (22) à CPI do Genocídio.
Osmar Terra foi citado pela primeira vez na CPI em maio, pelo ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS). Na ocasião, Mandetta afirmou que “outras pessoas” buscavam desautorizar orientações do Ministério da Saúde a Jair Bolsonaro. Entre eles, o ex-ministro da Cidadania.
Em reunião realizada em setembro do ano passado com a presença do presidente da República, o parlamentar foi apresentado como “padrinho” de um grupo de médicos que apoiavam o uso de remédios sem eficácia contra a covid-19.
“Em várias oportunidades, Osmar Terra externou sua opinião sobre a forma como deveria se dar o enfretamento à crise. Imunização coletiva não pela vacinação em massa da população, mas por meio da exposição do maior número possível de pessoas”, afirmam os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Rogério Carvalho (PT-SE) na justificativa do requerimento aprovado pela CPI.