Pouco mais de duas semanas após prestar depoimento à CPI do Genocídio e depois ver pedido da quebra de seu sigilo autorizado na comissão, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro – conhecida como “Capitã Cloroquina” - decidiu se vacinar contra a Covid-19.
Segundo informações do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, Pinheiro recebeu a primeira dose do imunizantes nesta segunda-feira (14). A secretária foi a responsável pelo desenvolvimento do aplicativo TrateCov, que recomendava terapias com medicamentos sem eficácia comprovadas para qualquer pessoa que manifestasse um mínimo sintoma de Covid-19.
Durante depoimento à CPI do Genocídio, Pinheiro afirmou que não havia sido imunizada porque aguardava os 30 dias necessários entre a contaminação e a vacina.
No entanto, a informação foi colocada em xeque quando se soube que ela havia sido infectada pelo novo coronavírus em 21 de março, mais de 60 dias antes do depoimento à comissão. Na data, a médica publicou um texto em suas redes relatando os sintomas.
Essa contradição se somou às 11 mentiras apontadas pela equipe de checagem rápida organizada pela CPI do Genocídio.