Alçado ao comando da Procuradoria-Geral da República, Augusto Aras realiza uma perseguição contra o professor Conrado Hübner Mendes, da Faculdade de Direito da USP, por artigos publicados na Folha de S.Paulo que classificam o PGR como "servo do presidente" e Poste Geral da República".
Após entrar com representação no Conselho de Ética da USP contra Mendes, Aras apresentou queixa-crime na 12ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal de Brasília contra o professor por supostos crimes de calúnia, injúria e difamação.
Na ação, o PGR cita o artigo intitulado "Aras é a antessala de Bolsonaro no Tribunal Penal Internacional", em que o professor diz que o procurador "integra o bando servil" de Jair Bolsonaro.
"Enquanto colegas de governo abrem inquéritos sigilosos e interpelam quem machuca imagem do chefe, Aras fica na retaguarda: omite-se no que importa; exibe-se nas causas minúsculas; autoriza o chefe a falar boçalidades mesmo que alimente espiral da morte sob o signo da liberdade", diz o texto.
Em publicações nas redes, Mendes se refere ao PGR como “Poste Geral da República” e “servo do presidente”.