O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, informa através de ofício à CPI do Genocídio, que o Laboratório Químico Farmacêutico do Exército fabricou cloroquina e hidroxicloroquina atendendo à orientação e à demanda do ministério da Saúde em março do ano passado, ainda na gestão de Luiz Henrique Mandetta.
No documento da última quinta-feira (13), Braga Netto disse ainda que o laboratório ficou encarregado de entregar os medicamentos ao ministério, e que possui o registro válido na Anvisa sobre a cloroquina.
O ministro também apontou que o laboratório não fez “qualquer juízo de valor de eficácia de medicamentos, tão pouco da prescrição médica”.
“… em apoio ao Ministério da Saúde, houve o atendimento da demanda existente, à época do início da pandemia, para produção do medicamento cloroquina, e o LQFEx iniciou a retomada da produção”, escreveu o ministro, citando nota informativa do Ministério da Saúde do dia 27 de março do ano passado, “orientando o uso da cloroquina como terapia adjuvante no tratamento de formas graves da COVID-19”.
Com informações do Radar, da Veja