“Manter Filipe Martins no cargo se tornou uma questão de soberania nacional”, diz cineasta olavista

Embaixada da China pressiona o novo ministro de Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França, para a demissão do assessor de Bolsonaro, após a polêmica por causa do gesto supremacista

Foto: ReproduçãoCréditos: Reprodução/YouTube
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O cineasta Josias Teófilo, que dirigiu o filme “O Jardim das Aflições” (2017), um documentário sobre a vida de Olavo de Carvalho, o “guru” da família Bolsonaro, usou o Twitter para defender Filipe Martins, assessor para Assuntos Internacionais do governo.

“Manter Filipe Martins no cargo se tornou uma questão de soberania nacional”, disse Teófilo.

https://twitter.com/josiasteofilo/status/1391810466670944259

No dia 24 de março, durante audiência no Senado, Martins fez com as mãos um gesto que remete ao símbolo “WP”, em referência ao lema “white power” (“supremacia branca”). Esse gesto, que se assemelha a um “OK”, é classificado desde 2019 como “uma verdadeira expressão da supremacia branca” pela Liga Antidifamação dos EUA.

A embaixada da China reagiu e tenta a demissão de mais um representante do olavismo no Itamaraty. Os chineses estão pressionando o novo ministro de Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França, principalmente após a polêmica por causa do gesto racista.

STF

Josias Teófilo, em outubro de 2019, repercutiu declarações de Olavo de Carvalho, a respeito da volta da ditadura, e do blogueiro Allan dos Santos, sobre o retorno do AI-5. Na oportunidade, o cineasta pregou o fim do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Eu sou a favor de: se o STF acabar com a Lava Jato, a gente acaba com o STF”, publicou Teófilo em seu Twitter.