A posse dos sete novos ministros do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), marcada para a manhã desta terça-feira (6), foi feita, pela segunda vez em uma semana, em um evento fechado no Palácio do Planalto, sem a presença da imprensa, e também sem transmissão ao vivo, como costuma acontecer.
Poderão participar da cerimônia apenas veículos de comunicação oficiais.
O formato da cerimônia desta terça-feira foi alterado quatro vezes. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) divulgou na segunda-feira (5) que o evento contaria com credenciamento da imprensa. Uma hora depois, informou em nota que o evento seria fechado e sem transmissão. Outra nota informou que o evento seria transmitido ao vivo. A informação de que não haveria transmissão ao vivo foi divulgada pouco após às 9h desta terça, horário marcado para o início da solenidade.
Os novos ministros
No dia 23 de março, Marcelo Queiroga tomou posse como ministro da Saúde, uma semana após ter sido anunciado no cargo. A posse ocorreu em uma cerimônia reservada no Palácio do Planalto, sem divulgação prévia à imprensa, e antes mesmo da nomeação ter sido publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Na semana passada, um dia após o anúncio da reforma ministerial, Anderson Torres tomou posse no Ministério da Justiça, enquanto André Mendonça tomou posse na Advocacia-Geral da União (AGU). As cerimônias também só foram divulgadas posteriormente.
Na segunda-feira, o governo federal anunciou para esta terça uma cerimônia de posse de sete ministros, incluindo os que tiveram cerimônias reservadas.
Também tomariam posse Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil), Walter Braga Netto (Defesa), Carlos Alberto França (Relações Exteriores) e Flávia Arruda (Secretaria de Governo).
Com informações do Estadão