O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MP-TCU) solicitou, nesta segunda-feira (5), que a corte avalie a necessidade das despesas das últimas férias de Jair Bolsonaro, que chegaram à quantia de R$ 2,4 milhões. As informações são da reportagem de José Higídio, no Conjur.
“Em um momento normal, tal montante já seria absurdo, todavia, na situação ora vivenciada, configura flagrante escárnio com o sofrimento do povo brasileiro”, diz o documento, assinado pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado.
Nas férias do presidente, entre 18 de dezembro e 5 de janeiro, quando muitos brasileiros deixaram de viajar para não causar aglomerações, tentando impedir a proliferação do coronavírus, Bolsonaro promoveu uma verdadeira farra com o dinheiro público, nas viagens às cidades litorâneas de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, e Guarujá, em São Paulo.
As informações foram obtidas por requerimento do deputado Elias Vaz (PSB-GO).
Mais despesas
Somente com cartão corporativo da presidência, Bolsonaro gastou R$ 1.196.158,40. Já o custo para deslocamento com manutenção e combustível de aeronaves foi de cerca de US$ 185 mil, o equivalente a cerca de R$ 1 milhão. Os gastos com diárias da equipe de segurança foram de R$ 202.538,21.