Vereador em São Paulo e no Rio de Janeiro e deputado federal por um mandato e um ano - em 1995 ele assumiu como suplente, mas deixou a Câmara um ano depois para voltar à Câmara carioca -, Agnaldo Timóteo afirmou em 2017 que tinha a intenção de se filiar ao PT e defendeu o ex-presidente Lula em diversas situações durante o processo de lawfare conduzido pela Lava Jato.
Após abandonar a política em 2012 reclamando por não ter recebido "1 real" do partido ao ser derrotado nas urnas, Timóteo voltou a falar de política cinco anos depois e, em entrevista a Gilberto Amendôla, no Estadão, se declarou um "autêntico socialista" e sobre a intenção de "brigar pelo Lula" em 2018.
"Sou um homem honesto, disposta a trabalhar pela candidatura do Lula”, afirmou à época.
Dias antes, ele havia confessado a Ancelmo Góis, n'O Globo, que se filiaria ao PT até setembro - fato que não ocorreu. “Na verdade, posso me filiar amanhã. É só o Lula me ligar que eu pego um busão para São Paulo (ele mora no Rio de Janeiro), vou para o meu apartamento na Rua Augusta, me barbeio e vou assinar me ficha”, disse.
Na entrevista ao Estadão, Timóteo falou que estava disposto a correr o Brasil para eleger Lula em 2018. “Não existe nenhuma prova contra ele. Aliás, ele foi o melhor presidente que o Brasil já teve”.
Em abril de 2018, após a prisão de Lula, Agnaldo Timóteo chamou de "canalhas" aqueles que atacavam o ex-presidente e saiu em defesa do ex-presidente.
"Julgar Luis Inácio Lula da Silva é uma coisa. Linchar é outra coisa. Alguns canalhas, deploráveis, dentro da imprensa dizem que ele quebrou a Petrobras. Quando ele entrou ela valia 14 bilhões de dólares, quando saiu valia 248 bilhões de dólares, seus miseráveis", diz Timóteo.
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