O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) ironizou o artigo assinado pelo general Eduardo José Barbosa, que sucedeu Hamilton Mourão na presidência do Clube Militar do Rio de Janeiro, que critica a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de determinar a abertura da CPI do Genocídio e pede um novo golpe de Estado para Jair Bolsonaro (Sem partido).
"Os generais de pijama do Clube Militar, que se vacinam escondidos de Bolsonaro porque "querem viver", não devem ser levados a sério. Leiam com humor. Eu lhes digo com franqueza: lutamos pra construir um país em que declarações como essa deem em 'algemas'", tuitou Solla.
No artigo, Barbosa pede "que as algemas voltem a ser utilizadas, mas não nos trabalhadores que querem ganhar o sustento dos seus lares, e sim nos verdadeiros criminosos que estão a serviço do 'Poder das Trevas'", que, segundo ele, engloba os ministros do STF e o ex-presidente Lula.
O texto repercutiu nas redes sociais e colocou o termo "Clube Militar" entre os tópicos mais comentados do Twitter na manhã desta quinta-feira (29).
Em seu comentário, Marcelo Freixo (PSOL-RJ) também ironizou o ministro da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos, que disse ter tomado vacina contra a Covid-19 escondido de Jair Bolsonaro.
"O Clube Militar disse que a CPI da Covid é a "treva no Brasil". Treva é general tomar vacina escondido por medo do capitão cloroquina. Treva é aceitar que as Forças Armadas sejam tratadas como se fossem uma milícia presidencial. Treva é apoiar um governo corrupto e genocida", escreveu Freixo.
Aliado de Bolsonaro, Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, copiou trecho do artigo em seu perfil na rede.
"'Acovardada é a população que aceita o cerceamento de suas liberdades pétreas passivamente', diz trecho da nota do Clube Militar. Era só isso o tuíte", escreveu o ex-deputado.
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