Em manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (27), Augusto Aras, procurador-geral da República, se posicionou contra a tese de que teria havido crime na conversa entre Jair Bolsonaro e o senador Jorge Kajuru (Podemos-GO).
O contato girou em torno da instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI do Genocídio), que vai investigar as omissões do governo Bolsonaro durante a pandemia do coronavírus.
Aras se manifestou devido à notícia-crime protocolada no STF por deputados federais do PSOL. O documento é assinado por David Miranda (RJ), Fernanda Melchionna (RS), Sâmia Bomfim (SP) e Vivi Reis (PA).
Os parlamentares acusaram Bolsonaro de ter cometido os crimes de advocacia administrativa e corrupção ativa.
Mesmo caminho
O relator do processo no STF é o ministro Kassio Nunes Marques, nomeado por Bolsonaro. Após a decisão de Aras, que pediu o arquivamento do processo, a tendência é que o aliado do presidente siga pelo mesmo caminho.
Com informações do UOL