Mostrando que sua intenção com a decisão que anulou as condenações de Lula tinham por objetivo proteger Sergio Moro, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), indicou no início da tarde desta terça-feira o adiamento do julgamento do habeas corpus que trata da suspeição do ex-juiz nos casos em que sentenciou o ex-presidente.
O caso foi colocado na pauta da segunda turma do STF pela manhã pelo ministro Gilmar Mendes e seria julgado às 14h.
Em sua justificativa, Fachin alega que o Regimento Interno do Supremo afirma ser atribuição do relator "julgar prejudicado pedido ou recurso que haja perdido o objeto".
Fachin, que é relator do caso, indica que os autos devem ser remetidos à presidência do STF para que resolva a questão de ordem, qual seja, se é possível prosseguir com o julgamento, já que determinou o arquivamento na mesma sentença em que suspendeu as condenações de Lula.