Fachin manda anulações do caso Lula ao pleno do STF

Ministro deu prazo de cinco dias para que a defesa do ex-presidente se manifeste sobre recurso da PGR; após as considerações da defesa, o ministro levará o caso para julgamento no plenário

Edson Fachin - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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Edson Fachin, ministro Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, nesta sexta-feira (12), manter a decisão que anulou as condenações de Lula pela Lava Jato, devolvendo ao ex-presidente seus direitos políticos.

A Procuradoria Geral da República (PGR), comandada por Augusto Aras, recorreu da decisão e solicitou a Fachin que reconsiderasse o entendimento ou submetesse o caso ao pleno do STF.

Ainda na segunda-feira, Aras havia determinado a sua equipe que preparasse um recurso contra a decisão do ministro do STF.

Fachin abriu prazo de cinco dias para que os advogados de Lula se manifestem a respeito do recurso da PGR. Após as considerações da defesa, o ministro levará o caso para julgamento no plenário.

“Mantenho as razões que levaram a conceder o habeas corpus, porquanto apliquei ao caso a orientação majoritária do colegiado, a ser ou não mantida no pleno”, escreveu Fachin.

Decisão sólida

Segundo o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), o advogado Cristiano Zanin – um dos integrantes da defesa de Lula, acredita que a decisão de Fachin é sólida e não vai ser revertida.

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