Poucos dias depois do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), colocar em pauta dois pedidos de habeas corpus movidos pela defesa do ex-presidente Lula que pedem a suspeição de desembargadores do Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4) diante do processo do Sítio de Atibaia, vieram à tona conversas da Operação Spoofing que envolvem o relator da Lava Jato no Tribunal, João Pedro Gebran Neto.
Na petição apresentada pelos advogado de Lula nesta segunda-feira (1º) com novas conversas auditadas da Spoofing, os procuradores do MPF aparecem dizendo que eles tem "liberdade suficiente com o Gebran para expor os o ponto de vista".
Deltan Dallagnol, então coordenador da Força-Tarefa da Lava Jato, concordou e disse: "Temos sim. E ele sabe disso. E é empenhado e está agilizando. Podemos reforçar, mas na minha opinião não muda nada, na prática. Não que exista uma solução rs".
Os procuradores discutiam sobre a ordem dos julgamentos no TRF-4. O objetivo seria acelerar os processos da Lava Jato.
Na nota petição da defesa, os diálogos apresentados compõem um verdadeiro manual do “lawfare”. As conversas mostram que a força-tarefa de Curitiba ocultou provas da inocência de Lula, pressionou testemunhas a incriminá-lo e abriu acusações para ocupar a defesa.
Confira aqui a petição
Com informações do Brasil 247