Em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro comentou sobre a possível aprovação de uma lei no Congresso Nacional que autoriza que Governo Federal, estados e municípios assumam responsabilidades pela compra de vacinas contra a Covid-19. O objetivo seria atender a parte das exigências da Pfizer e da Johnson & Johnson.
Bolsonaro deu a entender que pode vetar um dispositivo que atenda às exigências, colocando sob o Parlamento a responsabilidade.
"Tem cláusula que diz da total não responsabilização do laboratório por possíveis efeitos colaterais. É uma coisa de extrema responsabilidade, (para) quem porventura no Brasil tiver que dar a palavra final. Se sou eu como presidente, se é o Parlamento derrubando um possível veto ou se é o Supremo Tribunal Federal", afirmou o presidente, ao lado do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
O ministro, por sua vez, disse que há negociação com os laboratórios. "Nós estamos negociando com os laboratórios, basicamente os americanos, a Pfizer e a Janssen, que é a Johnson&Johnson, já há 6 meses, e essas negociações implicam em discussões das cláusulas exigidas, e nós temos sido muito duros, e eles têm sido mais duros do que a gente", declarou.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), participou de uma videoconferência com as farmacêuticas na segunda-feira (22) ao lado do líder da oposição, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), indicando uma possível a inclusão de dispositivos prevendo a responsabilização da União por eventuais efeitos negativos dos imunizantes contra a covid-19 na MP da Vacinação.
Esse seria o tópico vetável por Bolsonaro.
Com informações de Extra, G1, Uol e Senado Notícias