Pesquisa Datafolha sobre a disputa pelo governo de São Paulo, divulgada neste sábado (28), aponta que Geraldo Alckmin (sem partido) e Fernando Haddad (PT) lideram as intenções de voto. O levantamento testou diferentes cenários, visto que há a possibilidade de Alckmin desistir da candidatura ao Palácio dos Bandeirantes para ser vice na chapa de Lula (PT) à presidência.
No primeiro cenário simulado, Alckmin aparece à frente com 28% das intenções de voto, seguido por Haddad, em segundo lugar, com 19%. Logo atrás vem Márcio França (PSB), com 13%, e Guilherme Boulos (PSOL), com 10%. Fecham a lista desta primeira simulação o ministro Tarcísio Gomes de Freitas (sem partido), com 5%, Arthur do Val (Patriota), que aparece com 2%, e Vinicius Poit (Novo) e Abraham Weintraub (sem partido), ambos com 1%. Brancos e nulos somam 16%, enquanto outros 4% não opinaram.
Um dos principais entusiastas da chapa Lula-Alckmin à presidência é justamente o terceiro colocado na disputa pelo governo de SP, Márcio França. Ele espera que, caso o acordo seja concretizado, não só Alckmin abande a corrida estadual, como Haddad se candidate ao Senado.
No cenário estimulado pelo Datafolha sem Alckmin no páreo, Haddad lidera com 28% das intenções de voto, contra 19% de França. Já Boulos aparece em terceiro com 11%. Na sequência vêm Tarcísio de Freitas (7%), Vinicius Poit, com Rodrigo Garcia (PSDB), com 6%, Arthur do Val, com 3%, Weintraub e Poit, com 1% cada. 21% afirmaram que votarão em branco ou nulo e outros 4% não responderam.
Já em uma simulação sem Alckmin e sem Haddad, na possibilidade do PT firmar acordo com o ex-tucano e o PSB no âmbito da chapa presidencial liderada por Lula, França lidera com 28% e Boulos aparece em segundo com 18%. Neste cenário, o terceiro lugar é de Rodrigo Garcia (8%). Ele é seguido por Arthur do Val (4%), Weintraub (2%) e Poit (1%). 25% dos eleitores disseram que votarão em branco ou nulo, enquanto 5% não sabem ou não responderam.
O Datafolha fez 2.034 entrevistas em 70 municípios de São Paulo entre os dias 13 e 16 de dezembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.