O Partido Liberal (PL), escolhido pelo presidente Bolsonaro para disputar a reeleição, trabalha com o nome da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para ocupar a vaga de vice na chapa presidencial da legenda.
O nome de Tereza Cristina ganha força nos bastidores, visto que o presidente já a elogiou repetidamente em público e a ministra segue no primeiro escalão desde o início do governo.
Porém, além do nome de Tereza Cristina, há outros dois que podem ocupar a vice: o ministro da Defesa Walter Braga Neto e o pastor Silas Malafaia.
Bolsonaro tem reprovação de 53%, pior nível de seu governo, diz Datafolha
Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (26) pela “Folha de S. Paulo” mostra que a popularidade do presidente Jair Bolsonaro (PL) continua em baixa no Brasil, com 53% de reprovação, o pior nível de avaliação de seu governo. Desde setembro, Bolsonaro mantém esse percentual de rejeição entre a população.
Segundo o instituto, apenas 22% dos entrevistados considera o governo de Bolsonaro bom ou ótimo, enquanto 24% o avaliam como regular. Já 1% não opina.
Em termos de reprovação de um presidente eleito diretamente em primeiro mandato, Bolsonaro só perde para Fernando Collor de Mello, que tinha 68% de ruim/péssimo em dois anos e seis meses de governo, quando seu processo de impeachment estava em alta, culminando em sua renúncia em 1992.
Rejeição entre evangélicos e nordestinos
Bolsonaro tem níveis baixos de avaliação entre setores que historicamente o rejeitam, como estudantes (73%), homossexuais e bissexuais (75%) e jovens de 16 a 24 anos (59%). No entanto, entre seus aliados de longa data, como evangélicos, a popularidade também está em baixa: 39% o reprovam, enquanto 33% o aprovam.
Além disso, ele é mais reprovado como governante no Nordeste (58% de ruim/péssimo) e entre os que ganham até 2 salários-mínimos (17% de ótimo/bom). O único segmento em que sua aprovação supera a desaprovação é o de empresários, em que 50% consideram seu governo ótimo/bom e 36% ruim/péssimo.
Com uma economia em frangalhos e milhares de pessoas passando fome, a reprovação de Bolsonaro ultrapassa o pico da pandemia, quando chegou a 44%. Em dezembro de 2020, sua rejeição diminuiu para 32% mas, desde então, só aumentou.
A pesquisa foi realizada em 191 cidades do país, entre 13 e 16 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
Com informações do Metrópoles