O deputado bolsonarista Filipe Barros (PSL-PR), relator da PEC do voto impresso, fez mais um comentário infeliz nas redes sociais.
Ao falar sobre a suposta candidatura do ex-juiz Sergio Moro (Podemos) à presidência da República, Barros retuitou um post que falava que o ex-ministro é o "resultado de uma experiência feminista bem sucedida".
"Nem juiz, nem ministro, nem presidente. Por trás de todo homem fracassado há uma mulher fútil", diz a publicação.
O comentário endossa uma fala comum dos machistas de que a "mulher manda no homem" e que, por isso, ele seria "fracassado". No caso de Sergio, seria a esposa Rosangela, que bolsonaristas alegam "controlar o marido".
Após filiar Moro, Podemos quer Rosangela como candidata em 2022
A advogada curitibana Rosangela Wolff Moro, esposa do ex-juiz Sergio Moro, poderá ser a nova filiada do Podemos. Segundo informações do Radar, da “Veja”, o partido que abriu as portas ao ex-ministro agora quer lançar Rosangela como candidata a deputada federal por São Paulo em 2022.
Ela deve entrar no Podemos quando voltar dos Estados Unidos, até o fim do ano. A sigla aposta na mesma estratégia dos filhos de Bolsonaro, eleitos com votos herdados do pai.
A ideia é que a esposa de Moro também seria capaz de surfar na suposta onda do marido. A investida seria, ainda, uma resposta aos boatos espalhados pelo grupo do governador João Doria (PSDB) sobre a viabilidade eleitoral do ex-juiz da Lava Jato para o Senado em São Paulo.
Ao lançar Rosangela em São Paulo, o partido espera, também, abocanhar o maior colégio eleitoral do país. Isso porque um candidato muito bem votado, como os correligionários de Moro esperam que seria o caso de Rosangela, pode acabar elegendo alguns outros do mesmo partido.