Brasil na OCDE: por causa de Bolsonaro, decisão deve ficar para 2023

Políticas ambientais e proteção da Amazônia são os principais entraves

Bolsonaro na Itália | Foto: José Dias/PR
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O processo que deve analisar a adesão do Brasil à Organização e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deve ficar para depois das eleições de 2022.

A França, por meio de seu presidente, Emmanuel Macron, é o principal opositor e tem negociado com os outros países para que a análise não ocorra.

Além disso, há um consenso entre os líderes dos países que compõem a OCDE de deixar a análise para depois das eleições, pois, não querem validar as políticas ambientais do governo Bolsonaro.

Há outros países que pleiteiam vaga na OCDE, dois da América do Sul (Argentina e Peru) e três europeus (Romênia, Bulgária e Croácia).

Proteção da Amazônia

O presidente Bolsonaro se encontrou, neste sábado (30), em Roma, com o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann, que teria dito ao presidente que o "Brasil figura como um candidato muito sério".

Em defesa da candidatura do Brasil, Bolsonaro informou ao secretário-geral da OCDE que o mundo "mal-informado sobre a política ambiental brasileira" seria o principal entrave no aceite do Brasil como membro da organização.

Estados Unidos, Holanda e França são os principais opositores do Brasil e argumentam que, se o país for aceito, a política de destruição do verde, perpetrada pelo governo Bolsonaro, será validada.

Todavia, a secretária do Tesouro do governo de Joe Biden, Janet Yellen, teve uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, onde trataram de questões bilaterais e políticas de proteção da Amazônia.

Com informações do Valor