CPI: Renan Calheiros responde críticas de Arthur Lira sobre relatório final

A presidência da Comissão entregou nesta manhã o documento ao Tribunal de Contas da União

Renan Calheiros - Foto: Jefferson Rudy/Agência SenadoCréditos: JEFFERSON RUDY/AGÊNCIA SENADO
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Os senadores Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL) entregaram na manhã desta quinta-feira (28) o relatório final da Comissão ao Tribunal de Contas (TU).

O presidente da Comissão, o senador Omar Aziz, agradeceu ao TCU pela parceria durante os trabalhos e afirmou que o órgão deve avançar na investigação sobre os Hospitais Federais do Rio de Janeiro, pois, para o parlamentar há "indícios fortíssimos de má conduta e precisa ser investigado. Como se trata de verbas federais, não tem órgão mais apropriado do que o TCU", disse Aziz.

Questionados sobre declarações de funcionários da PGR de que o relatório possui conclusões "temerárias" os senadores ironizaram. "Eles já tiveram tempo de ler? Nós entregamos ontem (27)", debocho Omar Aziz.

"A gente fica feliz com a primeira parte [da crítica], abundância de provas? Só tem que fazer o serviço. Se eles [PGR] não concordam com as nossas conclusões, não precisam se ater nelas", disse Randolfe.

Renan responde críticas de Arthur Lira

Durante a coletiva, os senadores foram instados a comentar sobre as críticas que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), fez ao relatório final.

O senador Renan Calheiros respondeu e afirmou que o presidente da Câmara, na verdade, tem medo das investigações sobre as emendas secretas.

"Não há como você aprofundar uma investigação, detectar digitais de parlamentares e silenciar diante disso. O papel das Comissões é justamente o contrário. O presidente da Câmara dos Deputados, ele tem muita preocupação é com o que pode vir de investigação, sobretudo com o RP9, que são emendas secretas que ele coordena e isso vai causar, talvez, o maior escândalo do Brasil de todos os tempos", disse Renan.

“É inacreditável o que ele falou, pois, nós não tínhamos como deixar de sugerir o indiciamento dos parlamentares uma vez que há provas sobejas da conduta criminal deles. Nós tínhamos que fazer, isso é uma regra geral. E não é verdade que só foi contra deputados, nós fizemos contra deputados e contra senadores também. Nós cumprimos o nosso papel", declarou Calheiros em resposta a Arthur Lira.

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