O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), foi às redes na manhã desta quarta-feira (27) defender a cobrança de imposto sobre grandes fortunas, que seria destinado ao pagamento do auxílio emergencial, que foi suspenso pelo governo Jair Bolsonaro em meio ao prenúncio da segunda onda da pandemia do coronavírus.
"A palavra é emergencial. Portanto, como a emergência ainda subsiste, o auxílio ainda deve subsistir. Para pagar, basta combinar a incidência, sobre BILIONÁRIOS, de empréstimo compulsório e imposto sobre grandes fortunas. Ambos estão na Constituição Federal", afirmou Dino ao compartilhar uma declaração de Bolsonaro negando o auxílio alegando que "nossa capacidade de endividamente está no limite".
No dia anterior, Dino já havia se prounciado sobre a questão, afirmando que a "volta do auxílio emergencial é um imperativo sanitário e social".
"Volta do auxílio emergencial é um imperativo sanitário e social. Mesmo que seja por período curto. A economia não vai reagir com o atraso na vacinação, causado pelo negacionismo, e a ausência de uma forte política de investimentos públicos. Sem consumidores não existe 'mercado'", tuitou.