O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) e o então prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos) participaram da inauguração, em agosto do ano passado, da Escola General Abreu, no Rocha, a primeira do modelo cívico-militar na rede municipal. Na ocasião, a escola estava pronta para uso, com móveis e equipamentos para abrigar as 560 vagas. Logo após o evento, no entanto, tudo foi retirado.
Hoje, de acordo com reportagem de Lucas Altino e André Coelho no jornal O Globo, além da falta de materiais, o colégio enfrenta problemas de infraestrutura, como falta de água, cujo abastecimento é feito com o uso de carro-pipa, internet e telefone.
Na sala de ciências, por exemplo, havia microscópios, tubos de ensaio, modelos de partes do corpo humano e outros equipamentos de laboratório. Tudo foi retirado dias depois. Levaram também as cadeiras do auditório, repostas com o mobiliário que estava no refeitório. Já a sala de robótica e a de recursos (para alunos com deficiência) sequer receberam o material adequado. No laboratório de informática, existem cinco computadores, mas apenas um funciona.
Como se não bastasse, a direção informa ainda que faltam profissionais administrativos, como porteiros e secretários, e os vestiários prometidos ao lado da quadra poliesportiva não foram construídos. Outra obra que ficou pelo caminho foi a do castelo d’água: todo o abastecimento depende de carros-pipa.
A Secretaria municipal de Educação informou que a sala de recursos ainda será montada e a de ciências, reequipada. Já do laboratório de informática foram retiradas apenas as máquinas quebradas. Sobre a água, a pasta diz que foi “solicitada a adequação necessária para o fornecimento”.
Com informações do Globo