Advogados dizem que Flordelis não é "dada a baladas e noitadas" em pedido de habeas corpus

Defesa quer suspender decisão judicial que obriga a deputada a ficar em recolhimento das 23h às 6h e seja monitorada por tornozeleira eletrônica

A deputada Flordelis (Foto Reprodução/Facebook)
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Os advogados da deputada federal Flordelis dos Santos de Souza (PSD-RJ) usaram como argumento no pedido de habeas corpus ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que a parlamentar não costuma frequentar “baladas e noitadas” e que possui vida "regrada". O objetivo da defesa é suspender a decisão judicial que determina que Flordelis fique em recolhimento domiciliar noturno, das 23h às 6h, e use tornozeleira eletrônica.

“No caso concreto, a medida de recolhimento domiciliar não é relevante, mas também inaceitável, eis que a acusada não o é dada a baladas, noitadas ou eventos festivos, levando vida morigerada e dedicada, além de suas atividades parlamentares, a manter sua casa em boa ordem, mas se opõe veementemente ao uso de tornozeleira eletrônica”, afirmam os advogados em petição na terça-feira (22).

A deputada ainda não foi intimada em relação ao monitoramento por tornozeleira eletrônica. Na terça, a Justiça determinou que a intimação seja feita em Brasília, já que a parlamentar não foi localizada em seu endereço no Rio. Ao ser informada da decisão, Flordelis terá 48 horas para se apresentar à Secretaria de Administração Penitenciária do Rio para instalar a tornozeleira. As informações são do jornal O Globo.

Não bastasse a suspeita de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, a deputada também foi acusada pelo Ministério Público do Rio de manter um esquema de “rachadinhas” em seu gabinete. O material enviado pelo MP-RJ para a Procuradoria-Geral da República, em Brasília, indica que a deputada ficava com parte do salário de assessores parlamentares.