Presos sob acusação de serem os executores do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes em março de 2018, os ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio Queiroz entraram com recurso para tentar reverter a decisão da 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, que determinou que o caso seja julgado por júri popular.
Segundo a coluna de Ancelmo Gois, na edição desta terça-feira (16) do jornal O Globo, o pedido feito pela defesa dos dois acusados serão julgados pela 1ª Câmara Criminal do TJ do Rio.
Ronnie Lessa e sua filha Mohana foram indiciados pela Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) por tráfico internacional de armas.
Lessa, que morava no mesmo condomínio de Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, está preso desde março de 2019, acusado de ser o executor dos tiros que assassinaram Marielle e Anderson.
Élcio, que é acusado de dirigir o carro de onde partiram os disparos, também está preso. Além do caso Marielle, Élcio responde a processo por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito.