A ex-deputada federal e pré-candidata à prefeita do Rio de Janeiro, Cristiane Brasil (PTB), se apresentou à sede da Polícia Civil nesta sexta-feira (11) após ser alvo de mandado de prisão em operação que prendeu também o secretário estadual de Educação do Rio, Pedro Fernandes.
"A minha relação com o empresário Flávio Chadud (também preso) era de amizade. Eu o conheci na prefeitura, quando era secretária de Envelhecimento Saudável. Viramos amigos. Depois disso, se houve alguma irregularidade em contratos da Fundação Leão XIII, isso não tem relação comigo. Eu só empobreci na política", disse a filha do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson - aliado de Jair Bolsonaro.
Brasil ainda classificou a denúncia como mentirosa. "Ainda estou tomando ciência da denúncia, mas, pelo que sei até o momento, botam duas pessoas como sendo minhas "mulheres da mala". Sendo que uma delas, Sueli, eu nem tenho ideia de quem seja. A outra citada, a Vera, é minha amiga de anos e chefiou meu gabinete. Mas nunca participou de nenhuma irregularidade".
Ela foi alvo da Operação Catarata, que investiga desvios em contratos de assistência social no governo do estado e na Prefeitura do Rio.
Cristiane atuou como secretária de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida na Prefeitura do Rio e já foi cotada para o Ministério do Trabalho no governo Temer. Para as eleições de 2020, era cotada como uma das representantes do bolsonarismo na capital, ou como vice em uma chapa apoiada pelo ex-capitão.
Com informações do O Globo