Sob as alegações de baixo orçamento e indisponibilidade de cargos, o presidente Jair Bolsonaro desistiu da ideia de recriar o Ministério da Segurança Pública – que deveria ser desmembrado da pasta da Justiça -, ainda este ano.
Em julho, o ministro André Mendonça havia afirmado que a presidência estudava a recriação da pasta, após o governo ser pressionado pela bancada da bala para executar o plano, apesar de o titular anterior do Ministério da Justiça, Sérgio Moro, ter sido contra o processo.
Na época dos diálogos com a bancada da bala, Bolsonaro afirmou que seria incorporado ao "novo" Ministério as políticas contra as drogas e a defesa civil. A criação da pasta também seria vinculada à aprovação do projeto de lei que previa a autonomia do Banco Central, inciativa que ainda tramita na Câmara e retiraria o status de ministro do presidente da instituição, Roberto Campos de Neto.
De acordo com matéria publicada na Folha de São Paulo, uma fonte anônima próxima ao presidente Jair Bolsonaro afirmou que o nome mais cotado para a administração da futura pasta seria o de Alberto Fraga (DEM-DF), ex-deputado federal, coronel da reserva da Polícia Militar e amigo de Bolsonaro desde os anos 80.
A recriação do Ministério da Segurança Pública tem como principal objetivo o reforço da campanha eleitoral bolsonarista, que era combater as taxas de criminalidade do País, acompanhada da vontade de reduzir os índices de violência e, também, o combate à corrupção – assunto de grande interesse ao eleitorado do Brasil.
Com informações da Folha de São Paulo.