Um vídeo publicado nesta quarta-feira (9) pela Fundação Alexandre de Gusmão causou polêmica. O material difundia informação falsa a respeito do uso de máscaras, considerando-o “inócuo” para a proteção contra o coronavírus.
A controvérsia se dá pelo fato de que o órgão está diretamente ligado ao Ministério das Relações Exteriores.
O vídeo foi difundido em meio ao seminário virtual “A Conjuntura Internacional no Pós-Coronavírus”, que teve o palestrante Carlos Ferraz, que falou sobre o tema “a nocividade do uso de máscaras”.
Justamente, em sua tese, o palestrante vai além de dizer que as máscaras são ineficientes. Ele assegura que elas são, inclusive, nocivas à saúde. O vídeo assegura que o uso de máscaras pode causar dores de cabeça, falta de oxigenação do sangue e que ajudaria bactérias alojadas no canal olfativo a se moverem até o cérebro.
Carlos Ferraz foi identificado na palestra como professor de filosofia, vinculado à Secretaria Nacional da Juventude, órgão ligado ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos – pasta comandada pela ministra Damares Alves.