A jornalista Patrícia Lélis usou as redes sociais nesta sexta-feira (28) para relatar um suposto esquema de lavagem de dinheiro promovido pelo presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo, preso nesta sexta, e o deputado federal Marco Feliciano (Sem Partido). Lélis já foi assessora de Feliciano.
"Toda a perseguição do PSC comigo tem um motivo: Eu peguei arquivos do PSC que comprovam lavagem de dinheiro nas igrejas do Everaldo/Feliciano", afirmou a jornalista. Lélis, então relata como chegou até esses arquivos e que fez denúncia ao Ministério Público, mas sem dar detalhes do conteúdo.
A jornalista relembra o episódio em que afirma que Feliciano abusou sexualmente dela e conta que Everaldo tentou acobertar a situação. "Mesmo que eu pudesse falar ele já disse 'eu falei com o Feliciano, mas você precisa entender que isso não é nada sério e você anda muito bonita por aí'", tuitou.
"Eu disse que aquilo não era certo, que não era culpa minha, deixei claro que buscaria ajuda. Então o Everaldo me OFERECEU dinheiro sem a menor vergonha, ele me perguntou quanto eu queria para ir para casa, dormir e voltar no dia seguinte ao trabalho. Eu estava em choque!", prosseguiu.
Lélis relata que após o episódio as tentativas de abafar o caso fizeram com que ela decidisse voltar à Câmara e colher provas contra Feliciano e Everaldo
"Voltei na câmara, peguei arquivos de lavagem de dinheiro nas igrejas e comecei a me proteger de todas as ameaças que comecei a receber. Todos esses arquivos eu entreguei ao MP, na época do caso. E se e uma coisa que eu posso dizer é: Esse povo é perigoso e bandido!", finaliza.
Confira alguns dos tuítes publicada por Lélis: