Em decisão nesta quarta-feira (26), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu as investigações da Lava Jato contra o senador e ex-governador de São Paulo, José Serra, do PSDB, e a filha dele, Verônica Serra, que foram denunciados pela força-tarefa por lavagem internacional de dinheiro.
O ministro ainda deu aos advogados de Serra acesso a detalhes das investigações, que está sendo realizada pelo braço paulista da força-tarefa.
A decisão de Mendes reforça a liminar do presidente da corte, Dias Toffoli, que em julho, durante as férias forenses, já havia suspendido duas investigações contra o tucano.
Além da acusação de lavagem de dinheiro transnacional, da qual Serra virou réu, ele paralisou uma apuração sob suspeita de caixa dois na campanha de 2014.
Na operação de 21 de julho, Serra só não foi para a cadeia por “exercer cargo de Senador da República”, de acordo com a representação à Justiça feita pelos promotores paulistas, ressaltando que há “fundados indícios” sobre os supostos crimes praticados pelo tucano, acusado de ter recebido R$ 5 milhões via Caixa 2 na campanha de 2014.