Após chamar o movimento antirracista "Black Lives Matter" (Vidas Negras Importam) de "terrorista", o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) saiu em defesa do atirador de 17 anos responsável pela morte de duas pessoas em protesto em Kenosha, no Wisconsin. Comentário foi feito nas redes sociais, nesta quinta-feira (27).
"Este é o atirador que se defendeu do blm (black lives matter). A esquerda o chama de supremacista branco, dá para acreditar?", ironizou no Twitter. O filho do presidente também compartilhou um vídeo que mostra Kyle Rittenhouse dizendo que estava armado com um fuzil apenas para "proteger uma propriedade" durante o protesto.
Apoiador do presidente Donald Trump, Kyle foi acusado por ativistas do movimento negro de fazer parte de uma “milícia branca” chamada “Boogaloo Boys”. Vídeos compartilhados nas redes sociais também mostram a polícia de Kenosha agradecendo e atuando junto com o atirador durante o protesto antirracista de terça-feira (25).
Em um dos vídeos, por exemplo, policiais de Kenosha aparecem agradecendo o grupo pela presença no ato e distribuindo água aos homens armados. Imagens também registraram Kyle circulando livremente pelas ruas após ter atirado em um homem na cabeça, enquanto a polícia passa ao lado sem confrontá-lo.