A tentativa de invasão por parte de grupos católicos e evangélicos a um hospital de Recife, para tentar impedir o aborto de uma menina de 10 anos, tem mobilizado as redes sociais em repúdio não só pela ação em si como aos que a convocaram, especialmente contra Sara Winter, a bolsonarista que não só incentivou os protestos de grupos fundamentalistas como ainda revelou o nome da menina.
Diversas personalidades reagiram a esta situação, entre elas, a ex-nadadora Joanna Maranhão, que vive em Recife. “Tomei conhecimento agora há pouco do que Sara Winter fez e o que o grupo “pró vida” resolveu fazer na porta do hospital. Em algum momento eles pensaram em fornecer suporte jurídico E PSICOLÓGICO a uma criança de 10 anos estuprada desde os 6?”.
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) também comentou: “Uma violência brutal contra criança de 10 anos resultou em gravidez. A justiça garantiu direito a interrupção, mas fundamentalistas agridem a Constituição, o Código Penal e o ECA. Toda solidariedade à menina, à familia, aos profissionais que cumprem seu dever ético e legal!”.
A ex-candidata à vice-presidenta Manuela D´Ávila (PCdoB-RS) conhecida por suas posturas feministas também falou sobre o caso. Ela, que também é candidata à Prefeitura de Porto Alegre, disse que “Lugar de quem expoe menor de idade a repetidas situações de violência é na Delagacia da Criança e adolescente, não divando na internet”, em uma clara alusão a Sara Winter.
O podcaster Alexandre Santana, um dos criadores do programa Lista Preta, chegou a lançar a ideia de um mutirão para denunciar o perfil de Sara Winter, que já conta com milhares de adesões.