Procurador que confessou compra de outdoor da Lava Jato em Curitiba não será punido

O processo sobre o caso foi arquivado, já que as investigações iniciaram um ano após o fato

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Apesar da sindicância do Ministério Público Federal (MPF) concluir que o procurador Diogo Castor de fato pagou por um outdoor em homenagem à operação Lava Jato, enquanto ele trabalhava na força-tarefa, o processo sobre o caso foi arquivado e ele não será punido.

O caso foi apurado um ano após o fato e, por isso, o prazo para punir o procurador pela propaganda acabou. A informação constam em reportagem do UOL publicada nesta segunda-feira (27).

Pouco antes de deixar a operação, em abril de 2019, Castor pagou através de um "contato pessoal" a instalação de um outdoor em Curitiba para comemorar os cinco anos da Lava Jato.

Em depoimento prestado em maio deste ano, Castor confessou a compra e disse queria "elogiar e levantar o moral do grupo" de procuradores. O outdoor, que foi colocado numa via de acesso ao aeroporto Afonso Pena em março de 2019, tem fotos de integrantes da operação e a frase: “Bem-vindo à República de Curitiba, terra da Lava Jato, a investigação que mudou o país.”