Desafeto antigo, Eduardo Bolsonaro compartilha busca e apreensão na casa de PC Siqueira

Dudão processa o youtuber por publicação de vídeos que envolviam seu relacionamento com a jornalista Patrícia Lélis. PC Siqueira diz que acusação contra ele foi plantada

Foto: Montagem/Instagram/Marcos Corrêa-PR
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A Polícia Civil de São Paulo cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do youtuber PC Siqueira na manhã desta segunda-feira (13).

O deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que está processando PC Siqueira, compartilhou o caso em sua conta do Twitter, na manhã desta terça-feira.

Dudão lembra que quando foi agente da Polícia Federal (PF) participou “do cumprimento de mandados na casa de acusados de pedofilia. Crime sexual já causa asco, mas contra criança o sentimento se multiplica”.

https://twitter.com/BolsonaroSP/status/1282986761921101824

Um perfil no Twitter compartilhou imagens de uma conversa em que PC teria afirmado que recebeu fotos de uma criança de 6 anos nua. O crime seria de pornografia infantil.

Após o episódio, Paulo Cezar Goulart Siqueira passou a ser investigado pela 4ª Delegacia de Proteção à Pessoa, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo

O youtuber, por sua vez, nega categoricamente a história. Ele publicou um texto nas redes sociais citando "articulação criminosa" para tentar acusá-lo de "algo terrível, que jamais cometi ou cometeria".

PC Siqueira é crítico notório do governo do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) e também do bolsonarismo. Além disso, foi processado por Eduardo Bolsonaro por ter publicado vídeos envolvendo a vida sexual do deputado.

Em janeiro de 2019, o youtuber postou dois vídeos intitulados “O corno da vez é outro” e “O lado podre da família presidencial”, após supostas mensagens direcionadas ao deputado no twitter sobre o seu relacionamento com a jornalista Patrícia Lélis.

Tudo começou quando a jornalista comentou uma postagem de PC Siqueira. As pessoas que acompanhavam o debate perceberam o post como uma indireta a Eduardo Bolsonaro.

A Justiça mandou que PC Siqueira exclua os vídeos.