O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, recebeu mais uma denúncia contra sua gestão. Desta vez, a reclamação foi encaminhada à Corregedoria-geral da União (CGU) e o acusa de esvaziar a Comissão de Ética do Ministério do Meio Ambiente.
A comissão, responsável por apurar deslizes éticos do ministério, está sem portaria que designa os membros do colegiado desde maio do ano passado. O grupo deve ter três titulares e três suplentes, mas conta hoje com apenas dois suplentes. A informação é de Lauro Jardim, no jornal O Globo.
No começo da semana, o Ministério Público Federal (MPF) pediu o afastamento de Salles do governo Bolsonaro. Para os procuradores, Salles atua no ministério com o objetivo de desmontar a proteção ao meio ambiente no país, o que configura improbidade administrativa.
Assinada por 12 procuradores do Distrito Federal e integrantes da Força-Tarefa Amazônia do MPF, a ação relaciona uma série de atos de Salles no comando da pasta que favoreceriam a desestruturação da política ambiental no Brasil, divididas em quatro categorias.