Em ato esvaziado, apoiadores de Bolsonaro voltam a defender golpe e pedir ditadura

Um dos líderes do grupo que pedia intervenção militar sob o comando do presidente é alvo no inquérito do STF que investiga os atos golpistas

Foto: Reprodução/TwitterCréditos: Reprodução/Twitter
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Um grupo muito reduzido de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro promoveu novo ato golpista, neste domingo (28), em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília.

A manifestação reuniu cerca de 100 pessoas e exibia faixas defendendo intervenção militar, com "Bolsonaro no poder", além da criminalização do comunismo e de uma nova Constituição.

Um dos líderes ao ato era o professor e youtuber Emerson Teixeira, investigado no inquérito do Supremo Tribunal Federal que investiga justamente a organização de atos golpistas. Ele já foi alvo de busca e apreensão em operação da Polícia Federal. ?

Com um megafone, Teixeira criticou o ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do inquérito, e pediu a liberação do blogueiro Oswaldo Eustáquio, preso na última semana pela PF.

Alguns manifestantes seguiram para a Praça dos Três Poderes, onde estenderam no chão uma faixa chamando os ministros do STF de “ditadores”.

Não havia menções ao grupo armado de extrema-direita 300 do Brasil, investigado no Supremo. Integrantes do grupo, entre eles a líder Sara Winter, foram presos e liberados recentemente mediante o uso de tornozeleira eletrônica e ordem de afastamento dos prédios do Congresso e do STF.

Além da aglomeração, muitos não usavam máscara de proteção, item obrigatório no Distrito Federal, de acordo com decreto de medidas de combate ao coronavírus.

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