A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu na tarde deste domingo (14) um apoiador do presidente Jair Bolsonaro que teria participado ontem de um ataque com fogos de artifício ao prédio do Supremo Tribunal Federal. A informação foi divulgada pela Globonews.
Trata-se de Renan Silva Sena, que xingou e cuspiu em enfermeiras durante uma manifestação na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em maio. Ele era funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e teria sido desligado depois das agressões.
No final do dia, Renan foi solto e a polícia informou que ele foi detido para esclarecer sobre vídeos nas redes sociais ameaçando a integridade física do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e de ministros do STF, publicados na manhã deste domingo. A delegacia vai investigar as ameaças.
No entanto, o envolvimento dele nos ataques é citado pelo próprio presidente do STF, Dias Toffoli, em pedido de investigação que foi atendido no final do dia pela Procuradoria-Geral da República. A voz de Renan estaria em dos vídeos do ataque ao STF, xingando a corte e os ministros.
*a nota foi atualizada para incluir a informação sobre a soltura de Renan e informação adicional da Polícia Civil