Marco Polo de Mello Lopes, presidente-executivo do Instituto Aço Brasil e coordenador da Coalizão Indústria, é um dos 15 empresários que esteve ao lado do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ), nesta quinta-feira (7), na reunião no Supremo Tribunal Federal (STF) com o presidente Dias Toffoli.
De acordo com texto do Valor, publicado logo após o encontro, ele foi um dos que defendeu que o setor empresarial precisa “colocar a roda para rodar” em meio à pandemia do novo coronavírus.
Ao mesmo tempo em que reclamava, ao lado de seus companheiros, no STF, o seu instituto, o Aço Brasil, soltou um documento onde anunciava que a Gerdau registrou EBITDA (Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) de R$ 1,2 bi no primeiro trimestre.
O documento diz que a empresa se beneficiou dos bons níveis de demanda por aço em seus principais mercados de atuação - Brasil e Estados Unidos - ainda pouco afetados pela pandemia da Covid-19 no período.
No encontro, no entanto, Marco Polo afirmou: “Nós da indústria, além da covid, enfrentamos profunda crise de demanda por conta do fechamento das atividades”.