Depois de ser um dos pivôs do golpe de Estado contra a ex-presidenta Dilma Rousseff e a deputada estadual mais votada de 2018, Janaína Paschoal parece ter um novo desafio político pela frente.
Segundo matéria da Folha de São Paulo deste domingo (3), a advogada é o principal nome do seu partido, o PSL, para ser candidata presidencial em 2022, e vem sendo incentivada pelos líderes da legenda a aceitar o convite.
A matéria também diz que a advogada tem evitado falar sobre o tema, mas que teria feito alusões de que não descarta a possibilidade – embora tampouco confirme o seu interesse em aceitar a proposta.
Em 2016, Janaína Paschoal foi uma das advogadas que liderou o pedido de impeachment de Dilma Rousseff. Apesar de não ter conseguido provar os crimes de responsabilidade cometidos pela ex-presidenta, ela teve uma vitória, graças às manobras políticas realizadas por líderes do PMDB, especialmente Michel Temer (que depois assumiria a Presidência) e Eduardo Cunha (então presidente da Câmara), para conseguir uma maioria parlamentar que aprovasse sua tese, mesmo carecendo de evidências.
Dois anos depois, ela foi a deputada estadual mais votada do Brasil, com 2 milhões de votos, e assumiu uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo, pelo PSL (ex-partido de Jair Bolsonaro).
Naquele mesmo 2018, ela chegou a ser convidada para ser vice na chapa de Bolsonaro, mas rejeitou a proposta, abrindo caminho para que o general Hamilton Mourão assumisse o posto.