De acordo com a revista Época, Synésio Batista da Costa, o empresário que na semana passada lamentou na porta do STF por "morte de CNPJs", foi condenado no Cade duas vezes por cartel.
Em 2018, o tribunal do Cade o condenou por prática de cartel no mercado de embalagens flexíveis. O caso teve início em 2006.
As práticas anticompetitivas, que duraram de 2001 a 2006, tinham o auxílio da Abraflex, da qual Synésio era presidente na época, e que, segundo o Cade, induzia e coordenava as tentativas de uniformização de preços no setor.
Synésio já havia sido condenado antes: em 2015, o Cade o condenou, junto com a Abrinq, por ter convocado, em setembro de 2006, uma reunião com representantes do setor para discutir a fixação de preços mínimos para importação de brinquedos e a criação de barreiras à entrada de novos agentes e dificuldades de permanência para outros.